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Biblio concurseiro desempregado: como ganhar dinheiro até a nomeação

O mundo ideal do bibliotecário concurseiro é aquele em que ele possa se dedicar integralmente aos estudos até chegar a nomeação para o tão aguardado cargo público. Entretanto, o mundo ideal geralmente não passa nem perto do real e, por isso, o concurseiro desempregado também tem contas pra pagar e não pode esperar pela sonhada nomeação pra começar a ganhar dinheiro.
SE ME PERGUNTAM SE JÁ PASSEI EM UM CONCURSO
Algumas alternativas, portanto, devem ser consideradas enquanto a nomeação não chega. Mas se lembre sempre de se organizar e manter o foco nos estudos, porque quem estuda e insiste, cedo ou tarde, com certeza chega lá!
A seguir, apresento algumas dessas alternativas:
– Fique atento a concursos pouco divulgados do Sistema S, como os do Sesc, Sebrae, Senai e Sesi. Todos eles tem boas remunerações mas são pouco divulgados, sendo muitas vezes divulgados apenas nos sites das instituições. O primeiro concurso em que fui aprovada e chamada, por exemplo, foi do Sebrae do DF. Não me lembro bem da concorrência e não consegui achar essa info na internet, mas lembro que foram certamente menos de 100 canditatos pela vaga.
– Confira as vagas de emprego divulgadas para bibliotecários e arquivistas em todo o país no site OFAJ. O site é atualizado toda quinta-feira.
– Os CRBs  e as Associações de Bibliotecários também costumam anunciar vagas em seus sites. Confira se há vagas anunciadas nos sites do CRB ou da Associação de Bibliotecários da sua região.
– Ofereça o serviço de normalização de trabalhos acadêmicos. Isso pode render uma boa grana extra. Não estou por dentro dos preços atuais desse mercado, mas conheço uma pessoa que ganhou muito dinheiro após fazer uma normalização de tese para um conhecido, que então a indicou para todos os seus colegas de doutorado. Rapidamente ela teve que negar trabalho porque não estava dando conta de tudo. Já pensou? Caso se interesse, faça uma pesquisa de mercado e veja quais são os preços praticados. Valorize o seu trabalho e o dos colegas de profissão, por isso não cobre muito abaixo do preço de mercado.
– Algumas editoras contratam bibliotecários freelancers para confeccionar a ficha catalográfica de publicações, bem como para solicitar o ISBN junto à Biblioteca Nacional. Pesquise sobre e se insira nesse mercado.
-Ofereça serviços de consultoria para organização de bibliotecas particulares. Minha irmã Alyni e eu, em 2009, quando ainda estávamos na universidade, prestamos serviço de consultoria pra a então procuradora Geral da Anatel. Organizamos sua biblioteca particular, que tinha em média 200 livros. A organização incluía: catalogar os seus livros em sistema de biblioteca (usamos o MiniBiblio), etiquetá-los e organizá-los nas estantes, oferecer treinamento para a secretária da procuradora aprender a usar o sistema da biblioteca. Cobramos, na época, R$5,00 por livro, o que rendeu quase R$1.000,00 pelo trabalho de 3 tardes. Caso se interesse, busque saber o preço de mercado atual e se anuncie. 
– Venda as suas coisas que não usa mais no Enjoei. O Enjoei é uma plataforma em que você pode anunciar praticamente qualquer coisa que queira vender. O site recebe 20% de comissão sobre sua venda mas, em compensação, seus produtos ficam visíveis de forma super atraente para todo o Brasil. Eu já vendi muita coisa por lá e ainda abasteço minha lojinha de vez em quando. Caso interesse a alguém, minhas coisas estão na Loja da Sussu . Nesse tempo vendendo lá, percebi que as coisas de marca são mais visadas e, por isso, mais facilmente vendidas. Mas vendi várias coisas sem marca também. O segredo é: capriche nas fotos e no texto de descrição.
Se você tiver outras sugestões  sobre o mercado de biblioteconomia fora do âmbito público, compartilha aqui com a gente nos comentários. 🙂
Foco e bons estudos sempre!

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