Biblioteconomia + Concursos https://biblioconcurseiros.com.br Informações sobre concursos de Biblioteconomia Sun, 14 May 2023 13:01:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6 Vale a pena fazer um concurso se você ainda não concluiu a graduação em Biblioteconomia? https://biblioconcurseiros.com.br/vale-a-pena-fazer-um-concurso-se-voce-ainda-nao-concluiu-a-graduacao-em-biblioteconomia/ https://biblioconcurseiros.com.br/vale-a-pena-fazer-um-concurso-se-voce-ainda-nao-concluiu-a-graduacao-em-biblioteconomia/#respond Sun, 14 May 2023 12:34:27 +0000 https://biblioconcurseiros.com.br/?p=6954 Vale a pena fazer um concurso se você ainda não concluiu a graduação em Biblioteconomia? Leia mais »

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Essa é uma pergunta que recebo com frequência e, confesso, quando eu estava na faculdade de Biblio também me questionava a mesma coisa.

Afinal… e se eu passasse e não me formasse a tempo para assumir o cargo?

E se eu não tivesse tempo para conciliar os estudos para concursos com as matérias da faculdade?

E se eu investisse o dinheiro da inscrição em outra coisa, já que provavelmente não teria chance de passar mesmo?

Assim, é importante se esclarecer sobre cada um desses 3 pontos para tomar uma decisão.

Vamos a cada um deles?

🥲 E se você passar e ainda não tiver se formado?

E O DIPLOMA… 🙈

Algumas universidades oferecem a possibilidade de acelerar a conclusão do curso para alunos aprovados dentro das vagas em concursos.

Aconteceu com minha irmã, que estudava na Universidade de Brasília e foi aprovada no “concurso”* da Petrobrás.

Ela acelerou 3 semestres em 1 e deu tempo de colar grau antes da nomeação.

Mas, preciso te contar a real: é possível que aconteça, mas o mais provável é que você não passe nos primeiros concursos que você for fazer. 

Assim, começar a fazer provas desde já te dará a bagagem e o impulso necessário para, depois de ter seu diploma, estudar de forma mais assertiva e direcionada. 

Eu comecei a fazer provas desde que eu estava no sétimo semestre de Biblio.

Quando me formei, fiz uma prova alguns meses depois pro “concurso” * do Sebrae-DF e fui aprovada em 1º lugar. Assim, meu período de recém formada desempregada durou pouco e já pude começar a adquirir experiência na área e ganhar minha dinheirinha pra me inscrever e viajar para fazer muitos concursos desde então, até conseguir minha sonhada aprovação. 

Tenho absoluta CERTEZA que isso não teria acontecido se eu tivesse deixado pra estudar e fazer provas só depois de formada.

Além disso, ainda tem que alguns concursos demoram alguns anos até chamarem os aprovados e os candidatos que ficam no cadastro de reserva.

Por exemplo, minha irmã (novamente) fez o concurso da Aneel em 2010, quando ainda estava na faculdade, ficou em 5º lugar, fora das vagas, e foi nomeada em 2015, quando o concurso tava quase perdendo a validade.  

* Obs.: Concurso entre aspas porque o regime de trabalho nas instituições mencionadas é CLT. Assim, embora haja uma prova e concorrência, a nomenclatura correta seria processo seletivo e não concurso público.

⏰ E o tempo para conciliar o estudo para concursos com o estudo das matérias da faculdade?

Quem tá se fazendo essa pergunta? Você ou o seu perfeccionismo?

A gente tem a mania de querer só começar a fazer algo quando todas as condições estiverem favoráveis para esse algo acontecer da forma ideal.

Fala sério… será mesmo que você não tem tempo para estudar 3 horas por semana que seja para concursos? 

Com organização e planejamento é possível conciliar esses estudos sim. E começar pequeno é melhor do que não começar, acredite.

Aqui no Guia dos concursos de Biblioteconomia te ensino a se organizar e planejar mesmo que você tenha pouco tempo para estudar, seja uma pessoa procrastinadora e com dificuldades para manter a constância.

💸 E se eu investisse o dinheiro da inscrição em outra coisa, já que provavelmente não teria chance de passar mesmo?

Essa é a pergunta que mais faz sentido, afinal: se você não estudou e não tem nenhuma bagagem em concursos o mais provável é que você não consiga sua aprovação ainda, certo?

Com as taxas de inscrição tão caras (algumas custam mais de 200 pilas), pra que desperdiçar o seu rico dinheirinho?

Não é mia fácil só baixar e resolver a prova depois pra pegar experiência?

Sim. Isso faz MUITO sentido. Eu mesma deixei de me inscrever em alguns concursos até depois de formada por esse motivo: não tinha chance de passar, então pra que me inscrever e gastar meu dinheiro?

O único problema desse pensamento é que ele nos leva a um estado muito perigoso pra  quem quer passar num concurso: a FALTA DE COMPROMISSO. Quer dizer… você não se inscreveu em nenhum concurso mesmo, então pra que estudar?

A verdade é que a esperança de aprovação, mesmo quando ela é improvável, dá mais vontade de estudar e é uma ótima forma de você se comprometer com os estudos.

Quer dizer… você pode até não passar, mas você pode fazer tudo o que está ao seu alcance para conseguir.

Então mesmo que você não saia se inscrevendo em todos os editais antes de se formar, seria interessante se inscrever em um ou outro.

E se você quer se preparar para concursos de Biblioteconomia, se inscreva aqui no meu curso preparatório completo, o Biblioteconomia Descomplicada para Concursos (ou entre na lista de espera, caso as vagas estejam esgotadas).

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História da Catalogação e como ela é cobrada em concursos https://biblioconcurseiros.com.br/panorama-historico-da-catalogacao-para-concursos/ https://biblioconcurseiros.com.br/panorama-historico-da-catalogacao-para-concursos/#comments Wed, 27 Jan 2021 14:55:47 +0000 https://biblioconcurseiros.com.br/?p=3849
questions, demand, doubts

Você sabia que já existiam catálogos no terceiro milênio antes de Cristo?

E que o código de catalogação da Vaticana era amplamente ensinado e utilizado no Brasil antes da criação do AACR? E que MARC21 significa formato MARC para o século XXI?

Embora a história da Catalogação não seja assim tão explorada em concursos, ela esclarece e muito tópicos bastante cobrados, como FRBR, ISBD, Princípios de Paris, formato MARC bibliográfico, entre outos.

Vem cá e entenda de vez de onde as coisas vieram e pra onde as coisas vão quando o assunto é Catalogação e como isso é cobrado em concursos.

Obs.: Esse conteúdo faz parte da primeira aula do módulo de catalogação do meu curso preparatório para concursos. As informações foram compiladas das referências bibliográficas citadas ao final do post, mas principalmente dos livros da ¨Catalogação no plural¨, das professoras Mey e Silveira, e do livro ¨RDA versus AACR2¨, da professora Memória.

Panorama Histórico da Catalogação (MEY, SILVEIRA, 2009; RIBEIRO, 2018)

Terceiro Milêncio a.C.

👉 Biblioteca de Ebla – Síria (mais antiga que se tem conhecimento).

Possuía ente 15 e 17 mil tábulas de argila, correspondendo a cerca de 4 mil documentos, organizados em estantes de acordo com seu conteúdo temático. Também apresentavam tábulas com o resumo dos documentos.

1839

👉 Anthony Panizzi: publica 91 regras para aplicação no Museu Britânico, considerado o primeiro código de catalogação propriamente dito.

1850

👉 Charles Jewett: idealizador do catálogo coletivo, publicou o Código para o Smithsonian Institution de Whashington, baseado nas regras de Panizzi.

1876

👉 Charles Cutter: embora mais conhecido pela tabela de Cutter, que fez em parceria com a Sanborn, Cutter criou o Rules for a dictionary catalog, código que consiste em 369 regras, abordando entradas por autor e por título, parte descritiva, cabeçalhos de assunto e, ainda, alfabetação e arquivamento de fichas.

Esta já era uma catalogação orientada ao usuário: os objetivos e propósitos do catálogo estabelecidos por Cutter foram os mesmos especificados na Conferência de Paris (1961) e estão presentes mais do que nunca hoje, em todos os estudos sobre catalogação, influenciando, inclusive, as tarefas dos usuários apresentadas nas FRBR (1998).

1899

👉 Instruções prussianas: elaboradas para os catálogos alfabéticos das bibliotecas prussianas. Exerceram grande influência em países de língua alemã.

1901

👉 Library of Congress (LC): a LC começou a imprimir e a vender suas fichas impressas. Ao invés de cada biblioteca elaborar a própria catalogação de seus livros, a LC passou a vender suas fichas impressas, às quais bastava que fossem acrescentados os cabeçalhos, também por ela indicados.

1908

👉 Código da American Library Association (ALA): quando as fichas começaram a ser impressas, a American Library Assotiation nomeou uma comissão para estudar as regras adotadas pela LC e publica a primeira edição de seu código em 1908, em parceria com a Library Association da Inglaterra (Regras de catalogação: entradas de autores e títulos).

1931

👉 Código da Vaticana: exerceu enorme influência na Biblioteconomia brasileira a partir de sua tradução para o espanhol (1940) e, depois, em suas duas edições em português (1949 e 1962). Ensinava-se a Vaticana no curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional, sendo adotada por inúmeras bibliotecas até os anos 80.

1941

👉 Publicado o Código da ALA – 2ª edição preliminar.

1949

👉 Publicado o Código da ALA – 2ª edição.

1954

👉 Criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD): produzia fichas impressas, a exemplo da LC. Publicou a 2ª edição do Código da Vaticana, dentre várias atividades importantes para a Biblioteconomia brasileira. Em 1975 mudou o nome para Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).

👉 A IFLA institui um grupo de trabalho com representantes de vários países para preparar a coordenação internacional dos princípios de catalogação, redigir um relatório sobre os princípios a serem observados no estabelecimento de entradas para obras anônimas e de autoria coletiva.

O relatório concluído recomendou um programa de consultas a especialistas de vários países e essa recomendação consolidou a organização de uma reunião: a Conferência de Paris.

1961

👉 Aconteceu a Conferência de Paris, ou, Conferência internacional sobre princípios de catalogação: foi o primeiro evento no sentido da normalização internacional da catalogação, que estabeleceu os Princípios de Paris.

Sobre os Princípios de Paris, vale ressaltar que:

  • são princípios, não regras;
  • não foram considerados internacionais, devendo cada país se encarregar de ajustá-los às suas necessidades;
  • ressurgiram atualizados e e ampliados em Frankfurt (2003) na Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação ou Declaração de Frankfurt, como veremos adiante.

1965-66

👉 A década de 60 trouxe o desenvolvimento dos recursos computacionais. A tecnologia avança e é preciso acompanhá-la ou usufruir dos seus benefícios. Surge, nesse contexto, o Projeto Marc (Machine Readable Cataloging, isto é, Catalogação Legível por Computador)

1967

👉 A Alemanha substitui as Instruções Prussianas pelas Regras de Catalogação Alfabética, que incorporavas as modificações sugeridas na Conferência de Paris.

👉 Publicada a Anglo American Cataloging Rules – AACR. Trabalho conjunto da ALA, Canadian Library Association e Library Association (Inglaterra), foram publicadas duas versões, por não haver um consenso: uma americana e uma inglesa.

1968

👉 É desenvolvido o Marc II, em uma cooperação entre a LC e a British Library. O Marc II serviu de base para inúmeros outros formatos, como:

  • CAN/MARC (MARC Canadá)
  • MONOCLE (FRANÇA)
  • MARCAL (América Latina)
  • CALCO (Brasil)
  • UNIMARC (Universal)

1969

👉 Publicada a tradução do AACR para o português

👉 Acontece a RIEC: reunião internacional de especialistas em catalogação, cujo objetivo principal era conseguir , em âmbito internacional, uma padronização da catalogação descritiva.

Nessa reunião, Michael Gorman apresentou o seu trabalho denominado “International Standard Bibliographic Description – ISBD”, no qual comparou os métodos descritivos de 8 bibliografias nacionais e  sistematizou a ordem das informações e a pontuação utilizada antes de cada informação, tornando possível seu reconhecimento pelos computadores.

1971

👉 Após apreciação internacional do trabalho de Gorman, foi publicada pela IFLA a ISBD (M), isto é, para monografias. Todos os países se dispuseram a usá-la e esta aceitação acarretou mudanças nos códigos de catalogação. Esse marco representou um real acordo no caminho da padronização.

1972

👉 Alice Principe Barbosa defendeu sua dissertação de mestrado acerca do projeto CALCO, baseado no MARC II.

1973

👉 A LC cria para o MARC uma estrutura de organização dos dados em fita magnética, que se tornou norma internacional estabelecida pela ISO: a ISO 2709.

1978

👉 Publicada a Anglo-American Cataloging Rules 2nd edition: AACR2, que foi editada de acordo com os Princípios de Paris e da ISBD.

Década de 80

👉 O projeto CALCO adotou o nome de Bibliodata/CALCO. Fazia uso do formato CALCO (CAtalogação Legível por COmputador).

1990

👉 Aconteceu o Seminário sobre registros bibliográficos, no qual surge a criação de um grupo para definir os requisitos funcionais para registros bibliográficos.

1994-96

👉 O Bibliodata/CALCO passou a se chamar Rede Bibliodata e passou a utilizar o formato USMARC. Este foi o maior sistema do país em termos de catalogação cooperativa.

1995

👉 Nova norma americana para intercâmbio de registros bibliográficos: z39.50.

👉 Aconteceu um Seminário em Dublin Core, organizado pela Online Computer Library  Center (OCLC) e o Nacional Center fos Supercomputing Applications (NCSA) para o desenvolvimento de uma ferramenta de descrição para registro de objetos eletrônicos em rede: os metadados. O nome do padrão Dublin Core se deve ao local de realização do encontro.

1998

👉 Publicados pela IFLA os Functional Requirements for Bibliographic Records – FRBR, queinfluenciaram o desenvolvimento de outros modelos conceituais e provocaram revisões das ISBDs e dos códigos de catalogação.

1999

👉 É criado o MARC 21: O USMARC e o CANMARC desenvolveram estudos para eliminação de suas pequenas diferenças. O resultado foi a publicação do MARC 21, ou seja, o formato para o século XXI, não mais vinculado a um país ou grupo linguístico, porém voltado ao uso internacional. Já se encontra traduzido ou adaptado para diversos idiomas, inclusive o português do Brasil

2003

👉 Aconteceu o primeiro  de uma série de encontros promovidos pela IFLA para a discussão de novos princípios para catalogação.

👉 Publicada a versão preliminar da Declaração dos princípios internacionais de catalogação ou Declaração de Frankfurt, que ampliou e atualizou os Princípios de Paris, pela incorporação do modelo conceitual FRBR.

2004

👉 O Joint Steering Comitte for Revision of AACR (Comitê de revisão do AACR) passa a se chamar Joint Steering Comitte for deveploment of RDA (Comitê de desenvolvimento do RDA). Isso porque as mudanças substanciais dessa revisão não comportavam mais em outra edição do AACR (ou o que seria o AACR3), dando origem ao sucessor do AACR2 o RDA.

2009

👉 É publicada a 1ª edição da Declaração dos princípios internacionais de catalogação: substituiu e ampliou explicitamente o escopo dos Princípios de Paris.

👉 É publicado o modelo conceitual Functional Requirements for Authority Data (FRAD): Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade.

2010

👉 É publicado o modelo conceitual Functional Requirements for Subject Authority Data (FRSAD): Requisitos Funcionais para Autoridades de Assunto.

👉 É publicado oRDA Toolkit: novo código de catalogação que veio para substituir o AACR2. Encontra-se de acordo com os FRBR e o FRAD e com as Declarações dos princípios internacionais de catalogação.

2016

👉 É publicada a 2ª edição da Declaração dos princípios internacionais de catalogação que, agora, leva em consideração as novas categorias de usuários, o entorno do acesso aberto, a interoperabilidade e acessibilidade aos dados, as características das ferramentas de descobertas e, em geral, as significativas mudanças no comportamento dos usuários.

2017

É publicado o IFLA LRM: Modelo Conceitual para a Informação Bibliográfica, que surge a partir dos 3 modelos da família FR (FRBR, FRAD e FRSAD), consolidando-os.

🤓 Como cai em concursos

13 (IBADE – Pref. de Vila Velha – 2020) A história da catalogação registra, no século XIX, a questão que ficou conhecida como Batalha das Regras. Em 1841, ____________________________ e seus colaboradores da Biblioteca do Museu Britânico publicaram um folheto contendo 91 regras destinadas à catalogação do acervo daquela biblioteca.

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

A Anthony Panizzi

B Charles C. Jewett

C Charles Ammi Cutter

D Shiyali Ramamrita Ranganathan

E Melvil Dewey

14 (IF-CE – IF-CE – 2016) O processo de catalogação e a elaboração de catálogos de biblioteca são tarefas da atividade bibliotecária. O pioneiro da catalogação cooperativa foi

A Melvil Dewey.

B Richard Rogers Bowker.

C Charles Jewett.

D Lydia de Queiroz Sambaquy.

E Justin Winsor.

15 (CESPE – TC-DF – 2014) As funções e os objetivos do catálogo, na perspectiva de Cutter, estão centrados na relação acervo/leitor, e não catálogo/acervo.

16 (COPEVE – UFAL – 2016) Na história da representação descritiva, dados os instrumentos de catalogação,

I. Código de Panizzi e AACR2.

II. AACR2 e catálogo cardex.

III. Código da Vaticana e Código de Jewett.

IV. Código de Jewett e Instruções prussianas.

verifica-se que estão corretos apenas

A I e IV.

B II e III.

C II e IV.

D I, II e III.

E I, III e IV.

17 (FADESP – UE-PA – 2020) Os “Princípios de Paris” foram aprovados pela Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação e deram origem a alguns códigos de catalogação, entre eles, o AACR. Em momento posterior, as AACR2 propiciaram mais coerência nos registros de dados bibliográficos (OLIVER, 2011, p. 47). A Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação ocorreu em

A 1960.

B 1961.

C 1962.

D 1963.

18 (CESPE – ANATEL -2009) AACR é o único código de catalogação utilizado no ensino brasileiro, mantendo a mesma estrutura desde sua publicação, em 1961.

19 (FEPESE – Pref. de Florianópolis – 2016) A catalogação cooperativa automatizada que atualmente permite a cooperação e o compartilhamento de informações catalográficas entre os catálogos de diversas instituições no ambiente automatizado, somente se tornou possível com a criação e a adoção de um formato de intercâmbio na década de 1960. Assinale a alternativa que apresenta o nome deste formato e quem o desenvolveu:

A Dublin Core, desenvolvido pela Consórcio W3C.

B Formato CCF (Common Communication Format), desenvolvido pela Unesco.

C Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR), desenvolvido pela International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA).

D On-line Computer Library Center (OCLC), desenvolvido pela Library of Congress (LC).

E Machine Readable Cataloging (MARC), desenvolvido pela Library of Congress (LC).

20 (CESPE – Banco da Amazõnia – 2012) Os formatos MARC I e II deram origem ao formato USMARC, que, depois, originou, juntamente com o formato canadense CAN/MARC, o MARC21.

21 (FDC – Fiocruz – 2014) Uma iniciativa da Biblioteca do Congresso Americano, desenvolvida na década de 1960, teve como proposta converter os dados contidos nas fichas impressas dos catálogos manuais em dados legíveis por computador. Esse sistema, que resultou em uma base de dados compartilhada por outras bibliotecas norte-americanas e internacionais, atualmente é denominado:

A AACR2R.

B UNITERM.

C CALCO.

D MARC 21.

E MOSAIC.

22 (IBFC – SES-PR – 2016) A catalogação Cooperativa, em que várias bibliotecas adotam a mesma norma, teve grande avanço com o emprego de técnicas automatizadas. Assinale abaixo o sistema que no Brasil é um tipo de catalogação cooperativa:

A Dedalus

B Bibliodata

C Cielo

D OCLC

23 (FUNDEP – Pref. de Santa Bárbara -2018) Analise as afirmativas sobre os FRBR e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Advêm de mudanças ocorridas na natureza e nos processos da catalogação.

( ) Foram criados para influenciar o campo teórico, conceitual e prático da catalogação, com foco nas necessidades dos usuários.

( ) Foram publicados em 1960, em decorrência de estudos conduzidos pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, e pelo IBICT.

( ) Têm como finalidade apresentar códigos e determinações de conteúdo para codificar registros que são legíveis por máquina.

Assinale a sequência correta.

A F V F V

B F F V V

C V F V F

D V V F F

✔Gabarito

13- A – Embora a prof. Memória e as professoras Mey e Silveira apontem a data como 1839, em algumas fontes é dito que a publicação foi entre 1839-1841.

14- C

15- C – Cutter já tinha a preocupação de que a catalogação deveria facilitar a experiência do usuário.

16- E – Cardex ou Kardex é um registro para controle de publicações em série (como periódicos, por exemplo) e não um código de catalogação.

17- B

18- E – Questão triplamente errada porque: 1. Também foi muito utilizado no Brasil o Código da Vaticana; 2. O AACR já foi revisado várias vezes, inclusive houve uma 2ª edição com estrutura completamente diferente da 1ª, que foi o AACR2; 3. O AACR foi publicado em 1967.

19- E

20- C

21- D

22- B

23- D

📚 Referências bibliográficas

CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/34113. Acesso em: 22 nov. 2020.

IFLA. Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação (PIC). 2016. Disponível em: https://www.ifla.org/files/assets/cataloguing/icp/icp_2016-pt.pdf. Acesso em: 03 dez. 2020.

MEY, E. S. A.; SILVEIRA, N. C. Catalogação no plural. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.

RIBEIRO, Antônia Motta de Castro Memória. RDA, recurso, descrição e acesso versus AACR2, código de catalogação anglo-americano, segunda edição: um estudo comparativo. Editora Três em Um: Brasília, 2018.

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10 verdades sobre concursos de Biblioteconomia que ninguém nunca te contou https://biblioconcurseiros.com.br/10-verdades-sobre-concursos-de-biblioteconomia-que-ninguem-nunca-te-contou/ https://biblioconcurseiros.com.br/10-verdades-sobre-concursos-de-biblioteconomia-que-ninguem-nunca-te-contou/#comments Thu, 17 Dec 2020 22:04:46 +0000 http://biblioconcurseiros.com.br/?p=3343

Conhecereis a verdade e ela te ajudará a ser aprovada(o) em um concurso de Biblioteconomia mais rápido.


Talvez você não precise passar anos da sua vida estudando para um concurso de Biblioteconomia ou comprar uma assinatura anual de cursinho de mais de mil reais para ser aprovada(o). Talvez você não precise estudar todas as matérias previstas no edital para garantir a sua aprovação dentro das vagas. Se você não tem tempo a perder e quer ser aprovada(o), concursada(o), endinheirada(o) e tem pressa, cola aqui nessas dicas que você vai longe (e vai rápido).



VERDADE 1: VOCÊ PODE SER APROVADA DENTRO DAS VAGAS DE UM CONCURSO MESMO ESTANDO ESTUDANDO HÁ POUCO TEMPO

Quem não tem o primo que começou a estudar quando saiu o edital e foi aprovado nas primeiras colocações de um concurso?

Pois é, isso acontece e, inclusive, conheço pessoas próximas que conseguiram. Minha irmã, aquela safada nerd, passou num concursão antes mesmo de se formar.

Para isso, é preciso atender aos seguintes pré-requisitos:

1. Ter tido um ótimo aproveitamento das matérias de graduação em Biblioteconomia.

Se você sempre foi esforçada(o) para tirar as melhores notas e deu o seu melhor nos trabalhos da graduação, então você tem grandes chances de ser aprovada(o) rapidamente em um concurso de Biblioteconomia. Só se liga no próximo pré-requisito que é:

2. Dedicação exclusiva nos meses que antecedem a prova

As pessoas que são aprovadas rapidamente geralmente são intensas, exageradas, obcecadas nos meses que antecedem a prova. Isso porque a maneira como o seu conhecimento é cobrado em concursos é diferente da maneira como ele foi cobrado na faculdade. Assim, se você já tem uma base e bagagem boa, só te falta treinar obcecadamente até o dia da prova. Vai fundo!

Lembrando que, se a sua base não estiver boa ainda, essa estratégia não é pra você e não vai adiantar muito, ok? Mas, óbvio, não sou eu quem vai dizer pra você não tentar. Mas sou eu quem vai te advertir pra não ficar surpresa(o) ou frustrada(o) caso isso não dê certo.


VERDADE 2: VOCÊ PODE APRENDER A CANTAR UMA MÚSICA EM INGLÊS, ANTES DE SABER FALAR EM INGLÊS

Quando eu tinha 11 anos fiz um cursinho de inglês por 1 semestre. Óbvio que, nem se fosse um curso intensivo eu teria conseguido aprender a falar inglês em tão pouco tempo, mas aprendi, pelo menos, a conseguir ler uma palavra em inglês e saber pronunciá-la.

Assim, se tivesse acesso a letra de músicas em inglês e as ouvisse, conseguia cantá-las perfeitamente, por mais que não entendesse bulhufas do que eu estava falando.

Tá, meu. E daí? | Novos memes, Simpsons engraçado, Memes brasileiros

Daí que, ACORDA BRASIL, você não precisa saber da porra da matéria toda para começar a ir resolver questões ou realizar provas!

A propósito, eu tenho uma má e uma boa notícia pra você: você NUNCA vai saber tudo e NUNCA vai estar 100% preparada(o). Então, não se cobre por não conseguir realizar um feito que não vai ser realizado por ninguém e vá logo se acabar de resolver questões, porque na hora H não importa se você sabe do conteúdo cobrado e sim se você sabe RESOLVER QUESTÕES. É isso.

Ata: conheça o meme da Mônica, sua origem e as melhores variações -  Dicionário Popular


VERDADE 3: VOCÊ NUNCA VAI TER TEMPO PARA ESTUDAR

Ok! Talvez alguém já tenha te dito essa verdade. Mas não custa nada repetir: aquele período da sua vida que você costuma chamar de “quando eu tiver tempo” NUNCA vai chegar. E, se chegar, você estará tão ruim da cabeça, porque provavelmente desempregada(o), que talvez esse nem seja o melhor momento para você conseguir estudar.

Então, dê nomes aos bois: você não precisa de tempo, você precisa estabelecer prioridades e se organizar para cumpri-las.


VERDADE 4: ESTUDAR O QUE VOCÊ JÁ SABE É PERDER TEMPO

Tem um milhão de matérias para estudar no edital, dedique-se a aprender aquelas que são mais cobradas e sobre as quais você não tem domínio.

Não me vá perder tempo fazendo fichamento de livros de matérias que você já domina, pelamor!

E se você está inseguro quanto a ter domínio ou não sobre determinada matéria, o único jeito de ter certeza é RESOLVENDO QUESTÕES.

Eu, por exemplo, quando vou fazer prova do Cespe, simplesmente NÃO ESTUDO PORTUGUÊS.

Agora me pergunta: eu sei TUDO de português?

Eu te respondo: não. Mas o meu aproveitamento dessa matéria em provas do Cespe é de 80 a 90%, então eu simplesmente pulo pras matérias que em que meu aproveitamento é menor.

Agora se eu for fazer uma prova da FGV, em que meu aproveitamento em português é de 40 a 50%, certamente eu me dedicaria em estudar mais essa matéria.

Deu pra entender?

Já entendi agora | Memes engraçados whatsapp, Memes engraçados, Memes


VERDADE 5: VOCÊ NUNCA VAI SER APROVADA(O) ENQUANTO NÃO FIZER UM PLANEJAMENTO DOS SEUS ESTUDOS

NUNCA? Nunca. Jamé. Não tem como.

“Ah, Suzane, mas eu conheço uma pessoa que… ” Já pode parar por aí! Não me venha falar do seu primo ou da filha da vizinha. Exceto pela verdade número 1, eu não vim aqui para falar de exceções.

Enquanto você estiver estudando na doida, de qualquer jeito, se der e quando der você não vai passar.

Minha sugestão é: ao invés de ficar repetindo que vai “tomar vergonha na cara”, comece a falar “eu vou me planejar”. E faça isso.

Faça um plano de estudos e execute-o. Adapte-o a imprevistos, mas sempre o tenha como norte. E aí cê vai é longe!

Memes da Galeria - Gerar Memes - Gerador de Memes Online


VERDADE 6: SÓ SANGUE NOS OLHOS NÃO TE LEVA A LUGAR NENHUM

É SANGUE NO OLHO QUE COMECE A BATALHA!!! - Meme - Criarmeme.com.br

OK! Você pode ser MUITO determinada(o), mas você irá muito mais longe e mais rápido se souber ONDE e COMO investir tanta energia.

Se você tiver muito sangue nos olhos, mas não souber como fazer um estudo estratégico, então isso pode não te adiantar de muita coisa.

Agora, minha filha, se tu alinha esse teu sangue nos olhos com saber estudar corretamente. NÃO TEM PRA NINGUÉM. Só vai.


VERDADE 7: NEM TUDO SÃO FLORES NO SERVIÇO PÚBLICO

Passar num concurso não vai ser a salvação da sua vida, embora, sem dúvida, seja uma ótima e confortável possibilidade.

E tô te dizendo isso apenas para te conscientizar de que vida de servidor público é tão difícil quanto a de qualquer outro trabalhador.

Grandes cursinhos vão te fazer acreditar que você vai ficar rycah(oh) e só viajar e não é, necessariamente, bem assim. Beleza?

Concurseira x Concursada |


VERDADE 8: ESTUDO REVERSO FUNCIONA SIM

Mas depende…

Vários professores são totalmente contra o estudo reverso, isto é, o estudo somente pela resolução de questões e consulta pontual à teoria.

Entretanto, isso pode sim funcionar e pode sim dar certo no âmbito de concurso, mas com um porém: quando você já tem uma base sobre aquela matéria.

Aliás, quando é o caso, isso te economiza um tempo danado e te dá mais tempo para estudar matérias que você ainda não domina.

Assim, use, mas não abuse do estudo reverso.


VERDADE 9: SE ESTIVER ESTUDANDO DE ÚLTIMA HORA, ABUSE DE EXERCÍCIOS

Beleza, daí que você ouviu todos os meus conselhos e mesmo assim procrastinou, procrastinou, não estudou e a prova já é semana que vem.

MIGA, SUA LÔKA! Corre pra maratonar questões e mais questões antes da prova.

Tá certo que suas chances de ser aprovada(o) maratonando questão só a essa altura do campeonato não são lá tão boas. Mas a única “estratégia” possível a essa altura é essa.

E se não der certo, pelo menos você já pegou no embalo pra continuar estudando pra próxima prova.


VERDADE 10: 80% DA SUA PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS SÃO SOBRE 5 MATÉRIAS

Essa verdade foi DECISIVA para minha aprovação.

Eu ficava louca para saber tudo sobre tudo, mas quando me liguei que priorizar as matérias mais cobradas me faria aumentar o meu nível de acertos para 80% na parte de conhecimentos específicos, minha aprovação veio em questão de meses.

Então, anota aí, as 5 matérias mais cobradas em concursos de Biblioteconomia são:

1ª: Gestão de bibliotecas
2ª: Catalogação
3ª: Indexação
4ª: Introdução à Biblioteconomia e Ciência da Informação
5ª: Varia de acordo com a banca, mas geralmente é Tecnologia da informação aplicada à Biblioteconomia, Normalização ou Serviço de Referência.

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E por hoje foi isso, minha gente! Lembrando que esse post foi fruto de uma live que fiz lá no instagram do biblioconcurseiros. Se você quiser assisti-la, clica aqui.

E se você ficou em dúvidas ou tem outra verdade nunca dita pra contar, me fala aí nos comentários. 😉

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https://biblioconcurseiros.com.br/10-verdades-sobre-concursos-de-biblioteconomia-que-ninguem-nunca-te-contou/feed/ 5
“Como me tornei bibliotecária da ONU”, confira entrevista com Alyni Lima https://biblioconcurseiros.com.br/como-me-tornei-bibliotecaria-da-onu-confira-entrevista-com-alyni-lima/ https://biblioconcurseiros.com.br/como-me-tornei-bibliotecaria-da-onu-confira-entrevista-com-alyni-lima/#comments Thu, 23 Jul 2020 13:59:00 +0000 Sabia que existe uma classe de servidores públicos internacionais?
Pois é! Existe. E a Alyni Lima é uma delas.

No dia 22 de abril de 2020, fiz uma live com a bibliotecária Alyni Lima lá no insta do biblio concurseiros

A entrevista completa você confere aqui:

Atualmente a Alyni trabalha na Biblioteca da ONU em Genebra, na Suíça. Antes disso, ela já foi biblio concursada na Petrobrás (Rio de Janeiro) e na Aneel (Brasília).

Ela já foi chamada também pro concurso do STM, mas não assumiu o cargo.

Além de formada em Biblio, a Alyni também é formada em Ciência Política e em Fotografia.

E ainda consta em seu currículo o fato de ser MINHA IRMÃ! Ahhhh, que orgulho! 

Nessa live, falamos um pouco sobre a sua trajetória de biblio concurseira à biblio concursada.

E, claro, ela respondeu pra gente a pergunta que não quer calar: como faz pra ser bibliotecária da ONU, gente?

A seleção

A seleção pela qual a Alyni entrou na ONU se chama “Programa de jovens profissionais” e ocorre anualmente. Geralmente há vagas para o Brasil, mas nem sempre há vagas para bibliotecários. Então é preciso ficar de olho na página do Programa que é: careers.un.org/ypp .

Um dos pré-requisitos para participar dessa seleção é ter até 32 anos no dia da data da prova. Se você também é jovem, mas já passou dessa faixa-etária, ainda tem jeito de trabalhar pra ONU também, mas pela seleção tradicional: https://inspira.un.org/

Outro pré-requisito é ter fluência em inglês ou francês.  Quando adolescente a Alyni conseguiu uma bolsa de estudos em inglês por dois anos e quando a bolsa acabou, complementou seus estudos sozinha. Eu não tive essa oportunidade, mas fui aprender inglês depois de adulta na modalidade EaD. Fiz pela EnglishLive e super recomendo.

Ela não foi a única

A Alyni tomou conhecimento dessa seleção pela Andrea Gonçalves, que também já foi bibliotecária da ONU, em Nova Iorque, e deu seu depoimento no blog Bibliotecários sem Fronteiras.

Inspiradora essa trajetória, né? Se ainda tiver dúvidas sobre a seleção, fala aí nos comentários. 😉

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https://biblioconcurseiros.com.br/como-me-tornei-bibliotecaria-da-onu-confira-entrevista-com-alyni-lima/feed/ 4
Apostila de Biblioteconomia para o Cespe / Cebraspe https://biblioconcurseiros.com.br/apostila-de-biblioteconomia-para-o-cespe-cebraspe/ https://biblioconcurseiros.com.br/apostila-de-biblioteconomia-para-o-cespe-cebraspe/#respond Tue, 19 May 2020 21:27:00 +0000 Apostila de Biblioteconomia para o Cespe / Cebraspe Leia mais »

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Para comprar a apostila acesse: http://hotmart.net.br/show.html?a=S696810S

Desde 2013 comercializo as “Biblio questões de concursos do Cespe, apostila que fiz, inicialmente, para otimizar os meus próprios estudos.

Depois de um tempo decidi comercializá-la a preço popular, pra ajudar os biblio concurseiros que ainda estão na luta pelo seu cargo público.


Com uma compra só, é possível acessar as 3 edições da apostila, bem como as futuras. 

Ainda em dúvida? As perguntas mais frequentes que recebo sobre essa apostila estão abaixo, mas qualquer coisa é só perguntar. 😉

O que é

São 3 apostilas com questões do Cebraspe (antigo Cespe), organizadas assim:

1ª edição: 1.340 questões de 2009 a 2013; 

2ª edição: 241 questões de 2014 e 2015;
3ª edição: 259 questões de 2016 a 2019.


Todas as questões são organizadas por assunto, num formato compacto.

Há uma amostra grátis da 1ª edição aqui:  https://docs.google.com/file/d/0B3otyDLn6wHsMDRGTFYyY2EyM1U/edit 

É possível realizar a compra no seguinte link: http://hotmart.net.br/show.html?a=S696810S

Você será redirecionado para a Hotmart. Insira seus dados e os dados de pagamento. As edições da apostila estarão disponíveis para download tão logo o pagamento seja confirmado.
Há avaliações de pessoas que já compraram a apostila?

Sim, é possível ver as avaliações na própria página de vendas: http://hotmart.net.br/show.html?a=S696810S

Para quem é

Para bibliotecários concurseiros que queiram praticar o conteúdo estudado por assunto.

Para bibliotecários concurseiros que queiram imprimir um caderno de questões compacto.

O que não é

Não é uma apostila com questões comentadas.

Para quem não é

O objetivo da apostila é o de treinar o conhecimento por meio da resolução de questões, por isso essa não é uma apostila voltada a quem não está estudando para concursos


Qual a forma de pagamento?
Cartão de crédito ou Pay Pal. Você também pode parcelar em até 3 vezes no cartão de crédito.

Meus dados estarão seguros nesse pagamento?
Sim. A Hotmart segue os principais padrões mundiais de segurança digital, como o PCI Compliance e o CSE Security. Ou seja, você conta com a tranquilidade de saber que seus dados e suas informações serão totalmente protegidos e criptografados em todas as transações da plataforma.

Como vou receber minha apostila?
Logo após a confirmação da compra, o site Hotmart irá te disponibilizar os links para download de todas as edições da apostila. Você também poderá ter acesso à apostila toda vez que fizer login no site do Hotmart. Lembrando que não haverá entrega da apostila impressa. Ela estará disponível para download no formato PDF.

Comprei a apostila. Posso passá-la para frente?
Não. A lista é para uso exclusivo de quem a comprou.

Como posso saber se vou gostar da apostila?
Você pode visualizar a demonstração gratuita, do primeiro assunto (Administração de Bibliotecas- 1ª edição), disponível em: https://docs.google.com/file/d/0B3otyDLn6wHsMDRGTFYyY2EyM1U/edit

Bons estudos!
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https://biblioconcurseiros.com.br/apostila-de-biblioteconomia-para-o-cespe-cebraspe/feed/ 0
As dicas da Clarissa Ribeiro, aprovada em 1º lugar no concurso do Senado Federal (2012) https://biblioconcurseiros.com.br/as-dicas-da-clarissa-ribeiro-aprovada-em-1o-lugar-no-concurso-do-senado-federal-2012/ https://biblioconcurseiros.com.br/as-dicas-da-clarissa-ribeiro-aprovada-em-1o-lugar-no-concurso-do-senado-federal-2012/#respond Thu, 07 May 2020 22:50:00 +0000 As dicas da Clarissa Ribeiro, aprovada em 1º lugar no concurso do Senado Federal (2012) Leia mais »

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Ontem foi dia de live lá no Insta e a convidada do dia foi a Clarissa Ribeiro, bibliotecária do Senado Federal e aprovada em 1º lugar no concurso de 2012.

Muito se fala que estudar para concursos é um projeto de médio ou longo prazo. E a Clarissa é um ponto fora da curva, pois foi, recém-formada, aprovada em 1º lugar em um dos concursos mais concorridos do país.
Apesar disso, desde que começou a cursar Biblioteconomia na Universidade de Brasília, a Clarissa já sabia o que queria: Senado e pronto. 
Assim, apesar de sua aprovação ter sido “rápida”, ela já vinha caminhando em seu sentido há um bom tempo.
Na live, a Clarissa falou de algumas orientações que sempre repassa aos seus estagiários, com super dicas pra quem está estudando pra concursos de Biblio.
A própria Clarissa ressalta que essas dicas serviram pra ela e que não são verdade absoluta. Então não precisa ficar bravo caso uma dessas dicas não sirva pra você, ok?
Com a palavra, a Clarissa:

Em primeiro lugar, “LEMBREM-SE, ESSAS DICAS SÃO PESSOAIS. NÃO HOUVE UM ESTUDO SOBRE NADA. FOI O M-E-U MÉTODO DE ESTUDOS E FUNCIONOU PRA MIM. NÃO GARANTO NADA. NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS. CADA UM TEM UMA FORMA DE APRENDER E DE ESTUDAR!

1) Não faço resumos de livros. Pelo menos pra mim, é perda de tempo. Enquanto as minha colegas passar manhãs inteiras na BCE fazendo resumos, que depois não iam ler/lembrar nem da metade, eu estava fazendo questões de prova e CONSULTANDO os livros. Os grandes livros da biblio não caem em sua íntegra nas provas, e sim as partes que mais importam. E como descobrir essas partes? Simples, façam provas que as questões lhes dirão.

2) Imprima provas e faça questões. Eu tenho um pacote de provas que comprei de um rapaz na internet que reúne todas as provas de bibliotecário, e depois manda as atualizações. Eu acho que ainda tenho até 2010, e posso mandar pra vocês. Liguei e mandei pra uma gráfica que tem na UNB, 0.05 centavos pra imprimir. Ou sei lá, imprima em algum lugar. Fazia as questões de biblio sobre os assuntos que iam cair. Os itens errados, ia atrás da literatura pra ver onde estavam errados. E os corretos, caso não compreendesse, também. Minha apostila nasceu assim! Peguei o edital de várias provas e organizei os assuntos. Depois fui colocando os itens corretos das provas em seu assunto, e os errados, corrigia e colocava em seu devido lugar. Se não soubesse ao certo sobre aquele assunto, eu pesquisava mais e colocava o conteúdo complementar abaixo do item. E assim fui fazendo, sobre todos os assuntos. Lógico que nem todos os assuntos tem itens de provas, alguns são só algumas explicações que eu DEVERIA ter escrito o lugar de onde tirei. hehehe

LEMBREM-SE, para estudar biblio, não importa muito a banca. Biblio é muito geral, vocês tem que prestar atenção mais no que que cai DENTRO de biblio do que na banca em si. Praticamente qualquer coisa sobre Ciência da Informação vale pra qualquer banca, entendem? O assunto é o mesmo, só cai de formas diferentes nas bancas.

3) Sobre fazer questões, um site que me ajudou muito foi o www.questoesdeconcursos.com.br. Gente, é barato e vale MUITO a pena. Tem milhares de provas e questões de biblio, e a grande maioria quem classificou fui eu. Tinha umas muito sem noção, que o pessoal classificou em assuntos nada a ver. Mas toda vez que eu fazia uma e não estava classificada, eu classificava para que os próximos concurseiros pudessem estudar com mais facilidade. Façam o mesmo! Pra vocês já está mais fácil, quando eu comecei a usar tinha tipo umas 10 questões só organizadas por assunto….

4) FAÇAM UMA PLANILHA REAL de estudos. Eu fiz uma tabelinha, no Excel, com meus horários reais que iria estudar. NÃO ADIANTA colocar:

Biblio – 14h – 18h , se você almoça as 14h e vai começar as 15h. 
Perde-se 1 hora de estudo. Eu estudava Biblio todas as tardes. Pegue o seu edital e coloque numa planilha com horários para cada disciplina. Lembre-se daqueles que merecem mais atenção segundo o edital. Normalmente português e biblio merecem mais atenção. E aqueles que vocês tem mais dificuldades. Deixava sábados o dia inteiro e domingo pela manhã pra simulados. O domingo a partir do almoço eu estava livre pra fazer o que quisesse!! 🙂 E sim, deixei de sair pra baladas e essas coisas que acabam com a gente no outro dia. Mas não de tomar uma cervejinha de vez em quando, de curtir o Carnaval… Eu estudava aproximadamente 10h por dia.

5) Cursinho. Façam cursinhos, pois apenas bons auto-didatas conseguem sem ajuda de um bom professor. Mas ESSE que é o negócio: bom professor. É NECESSÁRIO um bom professor, entendem? Ele será decisivo na sua prova! O de português então… Fiz o cursinho com o Marcos Pacco, na minha opinião, o melhor professor de português. Raciocínio lógico, que eu nao sabia NADA e me desesperei ao saber que ia cair, fiz com o Antonio Geraldo (cursinho IMP) … que não tem igual. Fazia tudo que os professores mandavam, todos os exercícios pra próxima aula, prestava atenção, dormia bem. Gente, não tem jeito. Tem que ir a todas as aulas e fazer os que os BONS professores estão pedindo. Na próxima aula, você vai acompanhar muito melhor. E porque o belo de um professor faz diferença? Porque eles prendem sua atenção (porque ficar horas tendo aula é difíciiiil), ensinam do começo (pra que possamos entender desde o principio a matéria), dão os caminhos das pedras da BANCA (tudo muda de banca pra banca, o professor tem que estar ligado). 

Melhores profs pra mim:
– Atualidades: Reginaldo Veras (não tem igual, a aula parece um Stand Up comedy)
– Raciocínio Logico/ Matemática: Antonio Geraldo
– Português: Marcos Pacco (mas dizem que o Fernando Moura também. A Rose Campos é boa também)
– As outras não lembro, mas nos fóruns o pessoal discute. Perguntem, prestem atenção pois um professor pode detonar seus estudos.

6) Cuidem do corpo e da mente. Eu fui a nutricionista pra comer alimentos que ajudam na memoria, fui na endócrino pra saber se estava tudo ok (e descobri que não e tive que medicar), fazia exercícios físicos quando dava (porque as vezes não tinha tempo mesmo). Tentava dormir bem, e não acordava tão cedo. Começava os estudos as 9h. Não funciono muito bem as 7h da manhã, então não ia me forçar né.

7) Achem o local mais confortável para estudos. Tem gente que gosta de biblioteca, tem gente que gosta em casa, em boteco, sei lá. Haha. Eu ia pra BN ou pra BCE, mas percebi que estava perdendo muito tempo de locomoção e tentando achar vaga, além de ter que ficar transportando material pra lá e pra cá. Resolvi transformar um quarto lá de casa em quarto de estudos. Tirei cama, TV, tudo que perturbava. E deixei a escrivaninha, o computador, botei mais uma mesa com livros e as provas impressas. Fiz uma pasta pra provas feitas e provas a fazer. Pra mim, foi o ideal. Sai do meu quarto e ia ali pro lado, podia dormir um pouco a mais pois demorava 2 minutos pra chegar no outro quarto. Deu fome? Vai ali na cozinha e pega algo pra comer. Tem água fresca, banheiro limpo, almoço pertinho, dá pra fazer pausas de 1h em 1h e você está em casa! Tem gente que não consegue, que distrai. Mas, pra mim, foi o que salvou. Fica a dica.

Acho que eu me lembre é isso! Espero ter ajudado de alguma forma…

Bons estudos !!!!! 

Sou a prova que querer É PODER. Não tem perhaps. Foco… muito foco.

Um grande abraço. 

Estarei aqui pro que precisar!

Beijocas,

Clarissa Ribeiro”

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https://biblioconcurseiros.com.br/as-dicas-da-clarissa-ribeiro-aprovada-em-1o-lugar-no-concurso-do-senado-federal-2012/feed/ 0
Biblioteconomia para Leigos: um guia pros desavisados e interessados https://biblioconcurseiros.com.br/biblioteconomia-para-leigos-um-guia-pros-desavisados-e-interessados/ https://biblioconcurseiros.com.br/biblioteconomia-para-leigos-um-guia-pros-desavisados-e-interessados/#comments Fri, 07 Feb 2020 18:22:00 +0000 Biblioteconomia para Leigos: um guia pros desavisados e interessados Leia mais »

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Muita gente desconhece a nossa atuação e, mais grave ainda, a existência da nossa profissão.

Pensando nisso, resolvi escrever uma série chamada Biblioteconomia para Leigos.


Eu me amarro em falar sobre a nossa profissão e cativar pessoas pra nossa área. E você?

Vamos lá?

1 Biblio o quê?


TE-CO-NO-MI-A.

Não tem nada a ver com a Bíblia e nem com Economia, ok?

Mais chamada de Biblio pelos íntimos, quem se forma nesse curso não é biblioteconomista e nem bibliotecólogo, é BIBLIOTECÁRIA(O). <3




2 Mas tem curso superior pra ser Bibliotecário?

Amada?!




Tem sim e não tem só graduação na nossa área não, tá?

Tem especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado…o céu é o limite!

Além disso, nossa profissão é regulada e só pode ser exercida por graduados em Biblioteconomia.

Se você presenciar uma biblioteca sem bibliotecário por aí, pode denunciar pro Conselho de Biblioteconomia da sua região, por favor.


3 E onde faço esse curso, gente


Tem Biblio na maior parte das Universidades Federais e Estaduais do Brasil. Ele também é oferecido em algumas faculdades particulares. E recentemente vem sendo oferecido na modalidade EaD também. <3

Faculdade de Ciência da Informação da UnB. Fonte: http://www.fci.unb.br/ .

4 COM A INTERNET, AS BIBLIOTECAS VÃO ACABAR?

Não, cara pálida!

Na verdade, as bibliotecas vem utilizando as tecnologias da informação a seu favor e estão cada vez mais relevantes, uma vez que, não tendo fins comerciais, são fontes CONFIÁVEIS de informação.


A INTERNET É NOSSA ALIADA!

A Internet e as tecnologias da informação trouxeram inúmeras vantagens pras bibliotecas, entre elas:

1- Otimização das buscas no catálogo, que ficaram mais fáceis e rápidas via sistema.

2- Ampliação do acesso ao acervo, já que é possível acessar as coleções digitais de qualquer lugar.

3- Ampliação da divulgação dos serviços e acervos da biblioteca, por meio do site, redes sociais da biblioteca e tráfego vindo do Google.

4- Ampliação da possibilidade de atendimento: por e-mail, redes sociais, chat e até pelo Zap!


Afinal, EU PAGO INTERNET É PRA ISSO!

Inclusive, as bibliotecas físicas vem reinventando a sua atuação como centros de promoção da cultura e/ou de apoio irrestrito à comunidade a que ela atende. Já ouviu falar em Biblioteca Parque? Procura aí no Google!

As bibliotecas são lugares vivos, de criação e de troca de conhecimento.

Biblioteca Parque Villa-Lobos – São Paulo (SP)

5 A biblioteca é um organismo em crescimento 


Essa é a 5ª lei da Biblioteconomia ditada pelo nosso pai, o Ranghanatan, em 1931.

Um organismo em crescimento absorve MATÉRIA NOVA, elimina matéria antiga, muda de tamanho e assume novas aparências e formas.


Outro atributo de um organismo em crescimento é a sua EVOLUÇÃO, ou seja, sua variação e evolução em novas formas.

Biblioteca de São Paulo (BSP)

Ranganathan já sabia!

Em 1931, o nosso pai falou: “quem sabe se não virá um dia em que a disseminação do conhecimento, que é função essencial da biblioteca, se fará POR MEIOS DIFERENTES do livro impresso?”.

Ranganathan (1892-1972), bibliotecário e matemático indiano,
considerado o pai da Biblioteconomia

Tá vendo aí!? Em 1931.


Os bibliotecários sabem das coisas desde há muito tempo.

 6 Mas O QUÊ o bibliotecário faz afinal?


Apesar de “biblio” remeter a livros, nós aprendemos na faculdade a organizar informação e dados registrados em qualquer coisa, sejam livros, sites, revistas, filmes, áudios, mapas, bancos de dados, fotografias…

Em suma, enquanto houver conhecimento sendo produzido, haverá necessidade de que esse conhecimento seja organizado de modo a ser encontrado.


GESTÃO DA INFORMAÇÃO 

O objetivo do nosso trabalho é facilitar a busca dos nossos usuários por informação. 


Os nossos usuários podem ser estudantes, pesquisadores, jornalistas, curiosos…


Depende do tipo de biblioteca, que pode ser pública, escolar, universitária, especializada…

Pra atingir esse objetivo a gente faz o que chamamos de GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Em suma, isso está resumido em 4 áreas.


1ª: CURADORIA












Selecionamos as fontes de informação que são de interesse para os nossos usuários e descartamos o que não é mais pertinente para eles. Fazemos estudos de usuários pra facilitar esse trabalho.

2ª: PROCESSAMENTO TÉCNICO

















Catalogamos, indexamos e classificamos informação.

Essa etapa é crucial para que os usuários achem as informações que buscam. Por isso, seguimos rigorosos códigos internacionais.

Padronização e controle são nosso sobrenome, pra não virar bagunça.


3ª: DISSEMINAÇÃO 

Somos o canal entre o usuário e a informação que ele precisa. 
Na faculdade, aprendemos técnicas para entendê-los e ajudá-los de fato.

Além disso oferecemos guias, manuais, bibliografias, serviços de alerta, etc. para antecipar as demandas que a gente já sabe que eles tem. 

E nada de ficar com o braço cruzado esperando o usuário vir até a gente. Como qualquer organização que presta serviços, lançamos mão do marketing para atrair cada vez mais usuários e agregar valor à informação que organizamos pra eles. 

4ª: GESTÃO 












E pra dar conta de tudo isso com eficácia é preciso PLANEJAR todos os nossos processos. 

Além disso é preciso dar conta de aspectos burocráticos da biblioteca, como manutenção do espaço, compra de mobiliário e materiais, contratação de pessoal, gestão do contrato de sistemas e bases de dados, negociação com fornecedores, profissionais de áreas de apoio e diretores da instituição a qual a biblioteca pertence.

Outro aspecto importante da profissão é a gestão da preservação de dados e documentos, físicos ou digitais.

7 E tem mercado para bibliotecário no Brasil?












Tem sim!

No setor público e no privado. 


Nosso maior mercado aqui no Brasil é em bibliotecas, mas somos necessários e requisitados para trabalhar com normalização de publicações, arquitetura da informação, centros de memória institucionais, empresas de bases de dados acadêmicas e científicas..



8 Então bibliotecário não trabalha só em biblioteca?


Não necessariamente.

A nossa formação nos prepara para organizar, preservar e disseminar informação, o que amplia o nosso escopo de atuação para além dos acervos digitais ou físicos de bibliotecas.

Por isso, também somos conhecidos como profissionais e/ou cientistas da informação.



10 E quanto ganha o bibliotecário?



Aqui no Brasil, os salários mais altos estão no serviço público, em que os salários iniciais variam de 4 a 20 mil reais por mês.

Como em todas as profissões, há ofertas de trabalho com salários baixos também, inclusive no serviço público. O que acontece é que as instituições que não valorizam o nosso trabalho tem alta rotatividade, isso quando conseguem preencher a vaga oferecida.


Concluíndo, a Biblioteconomia é uma profissão do futuro?

Na verdade, nossa profissão existe há milhares de anos e sempre foi se adaptando à realidade da sociedade.

Teve um tempo em que a nossa função era preservar livros, que eram considerados artigos de luxo e mantidos a 7 chaves.

Só no século XVIII, com o iluminismo, nossa perspectiva mudou da preservar para dar acesso ao conhecimento.


Com a explosão informacional do período pós segunda guerra e o pessoal produzindo artigo científico a rodo, nasceu a Ciência da Informação, nossa filha, que estuda “as propriedades da informação e os processos de sua construção, comunicação e uso.”

Nossa preocupação em organizar, preservar e dar acesso a dados, informação e conhecimento só ganha novas formas, à medida em que temos novas tecnologias disponíveis para facilitar esse trabalho e à medida em que as próprias tecnologias possibilitam outras formas de criação e acesso ao conhecimento.

A Biblioteconomia é, portanto, uma profissão do presente, do passado e do futuro.  


GOSTOU?

Compartilha essa postagem pras pessoas que você conhece saberem um pouco mais sobre a nossa profissão. =)
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https://biblioconcurseiros.com.br/biblioteconomia-para-leigos-um-guia-pros-desavisados-e-interessados/feed/ 2
Dicas de uma Biblio Concurseira viajante https://biblioconcurseiros.com.br/dicas-de-uma-biblio-concurseira-viajante/ https://biblioconcurseiros.com.br/dicas-de-uma-biblio-concurseira-viajante/#respond Thu, 06 Feb 2020 11:40:00 +0000 Dicas de uma Biblio Concurseira viajante Leia mais »

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Hoje a palavra está com a Isabella Carolina, que é uma biblio concurseira viajante em exercício.

Ela é a minha amiga da semana passada, que perguntou minha opinião sobre ir ou não fazer um concurso em outra cidade.

Acontece que, depois do meu post, ela me sugeriu acrescentar algumas dicas que ela também acha serem importantes.

Ao invés disso, pedi pra própria Isa escrever aqui pra gente e ela aceitou de muito bom grado. É ou não é uma fofa? <3

Sem mais delongas, com a palavra a Isabella:

Queridos e queridas, saiu edital de concurso com vaga de biblio em outra cidade ou estado, o que fazer? Venho aqui listar alguns indicadores pra ajudar na decisão de prestar o concurso ou não:
1 – Valor da taxa de inscrição
Pra quem está desempregado, o valor da taxa pesa muito na decisão. Atualmente, a maioria dos concursos de nível superior apresenta taxa no valor de 100 reais em diante. Mesmo pra quem possui emprego, esse valor faz diferença no orçamento. Então, calcule suas despesas e veja se vale a tentativa.
2- Remuneração do cargo
Em concurso público, não aceito remuneração abaixo de 3.000,00 reais, seja em qualquer estado. Temos que valorizar nossa profissão e principalmente nosso conhecimento. Dignidade sempre!
3- Custo e qualidade de vida na cidade de lotação de trabalho e cidades vizinhas
Se a remuneração for baixa, nem precisa pensar neste tópico. Mas, pensando em uma remuneração acima de 3.000,00 reais, conseguimos ter uma noção de qual será o custo na cidade (alimentação, transporte e moradia) assim como a qualidade de vida (possibilidade de fazer exercícios físicos ao ar livre, eventos culturais, opções de lazer em geral)
4- Banca do concurso
Eu não costumo fazer provas do CESPE/CEBRASPE pelo estilo de provas deles (certo ou errado). Mas tem gente que se prepara bastante só pra essa banca. Gosto muito da FCC, mas, geralmente, não escolho o concurso pela banca e sim pelo conjunto de indicadores desta postagem. FGV Projetos também considero uma boa banca. Essas três são as bancas que sei que as provas são puxadas mas que se estivermos preparados, conseguimos pelo menos uma aprovação. Outra coisa, a FCC costuma colocar prova discursiva além da objetiva então se você não curte redação, fuja dela. kkkkk
5- Conteúdo programático
Sobre conhecimentos básicos, costumam cair Língua Portuguesa e Raciocínio Lógico ou Informática ou Legislação ou Atualidades ou Conhecimentos sobre a cidade. O que terá de conhecimentos básicos na prova depende muito da banca e da instituição pra qual o concurso será realizado.
Todas as provas terão língua portuguesa e alguma outra área que pode ser uma das mencionadas acima. Gosto de fazer concursos com o mesmo conteúdo programático, em um mesmo período de tempo, pra não desviar o foco.
Sobre conhecimentos específicos, a base da Biblioteconomia é sempre a mesma, porém, se a instituição é mais tecnológica, o conteúdo terá um viés no mesmo estilo (RDA, FRBR, uso de ebooks, bibliotecas digitais, preservação digital, acesso aberto, entre outros). Se a instituição for um centro de memória, haverá questões sobre conservação e preservação de documentos, quais os tipos de documentos existentes, por exemplo. Se for uma instituição jurídica, pode ter questões sobre a CDDir (famosa CDDoris), referências sobre jurisprudências, leis e doutrinas.
6- Tempo de estudo
Análise se o tempo entre a publicação do edital e a data da prova é viável para um bom planejamento de estudo. Se você já vem estudando há um tempo e o conteúdo é o mesmo, vale a pena fazer a prova mesmo que o tempo seja curto (um mês). Mas, se você vai começar agora e a prova já é mês que vem, não recomendo fazer com a intenção de ser o primeiro colocado. Entretanto, vale fazer por experiência se você tiver condições e avaliar que é possível tentar o concurso.
7- Rota de viagem
Meu conselho é sempre ir de avião por ser mais confortável quando o local de prova é em outro estado.
Para quem dirige, o carro também é uma boa opção se a pessoa viajar num dia e fizer a prova no outro para estar mais descansada, a não ser que a distância seja de menos de 2 horas de viagem.
Independente da distância, planeje-se para sempre chegar com antecedência nos locais de prova porque imprevistos acontecem. Se a prova é no horário da manhã, madrugue. Se a prova é no horário da tarde, almoce cedo e saia.
Usar os apps Uber e 99 para se deslocar até o local de prova também é uma boa opção pra quem está em grupo.
8- Hospedagem
Se você preza por conforto, alugue um hotel pequeno e barato próximo ao local de prova. Pode conferir no site trivago.com.br ou no booking.com
Se você só quer um lugar pra dormir e que seja o mais barato possível, reserve um local no airbnb.com.br
Independentemente de onde você vá ficar, analise a distância do local de prova, se a hospedagem tem café da manhã ou, se não tiver, que tenha uma padaria por perto ou supermercado e olhe as avaliações da hospedagem no site de reserva. Eu sempre gosto de ver se tem shopping perto porque é o que abre no domingo com certeza, então não preciso perder tempo procurando lugar aberto pra almoçar no domingo em um local que não conheço. Se não tiver shopping perto, ligue para o local de hospedagem antes de reservar e pergunte se tem local para almoço por perto aos domingos. Tente hospedar-se próximo ao aeroporto também porque tem lugares que não possuem transporte público na entrada/saída do aeroporto.
9- Perfil profissional
Na nossa área, temos vários tipos de bibliotecas e cada uma precisa de profissionais com perfis variados.
Biblioteca pública: tem como público qualquer pessoa; a biblioteca pode ser dividida em setores ou não; geralmente, a biblioteca possui apenas um bibliotecário; poderá atuar não só como bibliotecário, mas também como um gestor cultural; lidará com políticos; poderá ter envolvimento com políticas públicas na área do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.
Biblioteca escolar: relacionamento direto com professores; terá como usuários as crianças, adolescentes, professores e outros funcionários da escola; poderá lidar com poucos recursos para trabalho; realização de atividades de leitura com crianças e adolescentes; geralmente, a biblioteca possui apenas um bibliotecário, porém poderá conseguir voluntários ou outros funcionários da biblioteca para auxílio no dia a dia do trabalho.
Biblioteca universitária: mais de um bibliotecário; organizada por setores, ou seja, você pode ficar na área de processamento técnico ou na referência, por exemplo; relacionamento direto com professores; avaliação do MEC; usuários são os universitários, professores, funcionários da universidade e usuários externos que podem fazer consulta no local.
Biblioteca jurídica: acervo especializado em Direito; usuários podem ser advogados, estagiários, procuradores, desembargadores e juízes; pode ser setorizada também; ambiente formal, uso de roupas formais; trabalhará com leis, jurisprudências e doutrinas; uso de base de dados; disseminação seletiva da informação (DSI).
Biblioteca hospitalar: uso de base de dados; disseminação seletiva da informação (DSI); usuários são os médicos, enfermeiros e outros funcionários; acervo físico desatualizado e desgastado.
Biblioteca especializada: acervo especializado que pode conter diferentes tipos de documentos (livros, periódicos, filmes, CDs, mapas, fotografias).
Analise bem o perfil de profissional e pessoa que você é e faça sua escolha. Como as taxas de inscrição não costumam ser baratas, não dá pra você sair fazendo todos os concursos pela frente, então foque em uma área em que você se identifique.
Obs.: Pedir dinheiro emprestado a amigos ou parentes não é vergonha e sim investimento. (Faço muito com meu pai e minha mãe porque não uso cartão de crédito). Nessas horas, até vaquinha online vale tentar. kkkkk (não cheguei nesse nível).
Bibliobeijos,

@isacanaspin

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MPU – Edital verticalizado https://biblioconcurseiros.com.br/mpu-edital-verticalizado/ https://biblioconcurseiros.com.br/mpu-edital-verticalizado/#respond Fri, 31 Jan 2020 14:30:00 +0000 MPU – Edital verticalizado Leia mais »

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Tá sabendo que tem previsão de concurso pro MPU com vaga pra Biblio?

E é preciso começar a estudar PRA ONTEM!

Pra facilitar a organização dos nossos estudos, verticalizei o último edital (do concurso de 2013) e adicionei algumas matérias que não foram cobradas, mas podem ser cobradas no próximo.

Clique aqui pra acessar a versão em planilha xlsx .

Clique aqui pra acessar a versão em PDF.

O último edital também foi descomplicado aqui no blog.

Quem vamos juntos nessa batalha? <3

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Biblio Concursados: histórias e dicas https://biblioconcurseiros.com.br/biblio-concursados-historias-e-dicas/ https://biblioconcurseiros.com.br/biblio-concursados-historias-e-dicas/#comments Mon, 27 Jan 2020 20:49:00 +0000 Biblio Concursados: histórias e dicas Leia mais »

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Hoje começo uma nova série de conteúdo que é, na minha opinião, MUITO NECESSÁRIA pra quem está estudando.

As histórias e dicas de biblio concursados: o que elas(es) tem pra ensinar pra gente?

Hoje vou começar pela minha própria história.

Como fiz questão de deixar claro na postagem anterior, já fiz muito concurso nessa vida, mas nem todos tão a sério.

Me formei em Biblio na @unb_oficial em 2011. Comecei a estudar pra concursos antes disso, mais ou menos em 2010.
Como resultado, já em 2010 veio minha primeira “aprovação”: pro cargo de estagiária da Procuradoria Geral da República. 🤗
Sim! Eles fazem “concurso” até pra estágio!
Teoricamente, essa não seria uma aprovação pra botar no currículo. Entretanto, ela foi muito importante pra mim, porque me fez ver que estudar trazia resultado sim! 😼
Porque me formei, em agosto de 2011, fui desligada do meu estágio. 😓
Nessa época, morávamos minha mãe, os gatos, a cachorra e eu. Minha irmã, que morava em outra cidade, era quem nos sustentava.
Eu obviamente não queria e nem podia me apoiar na minha irmã e, muito pelo contrário, queria além de me sustentar, ajudá-la a manter a nossa casa.
Assim, decidi ir estudar de verdade.🤓
Organizei minha rotina, considerando os estudos, exercícios físicos, afazeres de casa, lazer, tempo pra dormir, etc. Sim, tudo incluso!
Isso porque é comum que planejemos uma rotina de estudo sem levar em consideração que somos seres humanos, com necessidades fisiológicas e sociais.
Não conseguindo cumprir essa rotina, podemos nos sentir desmotivados e incapazes.
Assim, bem focada, a minha primeira aprovação veio rapidinho. Passei no processo seletivo do Sebrae-DF ainda em 2011 e comecei a trabalhar lá em 2012. 😍
Para entrar no Sebrae DF é preciso fazer “concurso”, mas o regime de trabalho de lá é regido pela CLT.
É claro que isso tinha suas vantagens, como FGTS, um ótimo vale-alimentação, plano de saúde, alguns auxílios, etc. O salário também era razoável.
Eu era a única bibliotecária em uma biblioteca pequena e aprendi bastante por ter que trabalhar com a parte administrativa, técnica e de atendimento de uma biblioteca.
Mas claro que eu queria mais! Então continuei estudando. Mas continuei estudando assim, sabe, bem mais ou menos.😴
Quando as coisas ficaram mais difíceis e o ambiente mais hostil no meu trabalho, “arrumei” a motivação que eu precisava e aí sim voltei a estudar de verdade.
Montei novamente uma rotina que incluía estudar no transporte público, em casa à noite e no trabalho quando dava.
Além disso, comecei a postar conteúdo aqui no blog, como forma de me manter engajada. Minha primeira postagem foi em julho de 2013.
A segunda aprovação veio logo depois disso: fiz a prova do IBGE em novembro de 2013 e em fevereiro o resultado: passei em 3º lugar.
Eram só suas vagas, então obviamente fiquei desesperada. Mas pra minha alegria fui convocada junto com as duas primeiras aprovadas e em junho de 2014 já estava aqui, trabalhando no Rio de Janeiro. 😍
E é no IBGE que trabalho até então.
Em 2019, resolvi voltar a estudar, visando um salário maior e uma carga horária menor (justíssimo, né não?).
Assim, voltei para o Biblio Concurseiros, mas com um olhar totalmente diferente: mais do que uma forma de eu me engajar, uma forma de eu ajudar bibliotecários que estão na mesma situação que eu já estive.
Aqui, estou sempre compartilhando dicas sobre o caminho da aprovação. A maior parte do conteúdo que tenho postado é no Insta do Biblio Concurseiros. Segue lá?
Aos poucos, vou trazendo o conteúdo de lá pra cá. E também vou disponibilizar conteúdo mais aprofundado aqui no blog.
Seu puder sintetizar todas as dicas que já dei, as principais são:
1- Organize sua rotina e planeje seus estudos;
2- Acredite no seu potencial e faça uso dele;
3- Elabore o seu próprio material de estudo;
4- Resolva questões;
5- Conheça o edital e o estilo da banca, caso esteja focado em algum concurso específico.
Fazendo isso, sua aprovação é consequência.
As atitudes que tive frente aos concursos que passei, foram bem parecidas: foco (ou seja, estudo voltado ao conteúdo cobrado no edital) e ESFORÇO EXTRA.
Pro Sebrae, resolvi todas as provas passadas que tinham disponíveis, inclusive os conhecimentos básicos das provas que não eram de Biblio.
Pro IBGE, elaborei a minha própria apostila de questões e resolvi TODAS, repetidamente.
Acredito que minha vontade (e necessidade) de passar nesses dois concursos, foram o que me fizeram FOCAR neles e ter um resultado satisfatório.
Fica de olho aqui que teremos mais histórias de biblio concursados pra te inspirar.
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